Instituto de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Suporta  a residência de Otorrinolaringologia do HUEC e a disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná - FEMPAR


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PROVAS SEMIOLÓGICAS EM OTORRINOLARINGOLOGIA

1)Prova de Rinne

Prova que permite comparar as percepções óssea e aérea de um ouvido. Coloca-se inicialmente um diapasão (128) sobre a apófise mastóide e, depois, quando o som não é mais escutado (após cerca de 20 segundos no indivíduo normal), adiante do pavilhão auricular; o som, então, normalmente é escutado de novo: fala-se em Rinne positivo; se não tornar a ser escutado, fala-se Rinne negativo, que traduz o comprometimento do ouvido médio.

2)Prova de Weber

Prova que examina a acuidade auditiva em ambos os ouvido, com auxílio de um diapasão 128 ou 256, cujo pé é colocado sobre um ponto da linha mediana da cabeça (fronte, raiz nasal); em caso de surdez unilateral, o som, percebido pela condução óssea, somente o é por um dos ouvidos, aliás, o ouvido normal no caso de lesão do ouvido interno (surdez de percepção) e o ouvido doente no caso de lesão do ouvido médio (aparelho de transmissão).

3)Prova de Schwabach

O tempo da condução óssea do som é avaliado por meio de um diapasão (128) aplicado no vértice ou na raiz do nariz; o som é percebido, normalmente, durante 20 segundos. Quando a duração é maior, diz-se que o Schwabach está prolongado, quando mais breve, o Schwabacha está encurtado; no primeiro caso, há um compremetimento no ouvido médio e, no segundo, do ouvido interno.

4)Prova de Bing

Depois de ser aplicado sobre o vertex um diapasão de 128 e esperado que as vibrações não sejam mais percebidas, obstrui-se o ouvido do doente; a ausência de recepção do som revela considerável comprometimento da transmissão (ouvido médio).

5)Sinal de Bonnier

Quando se aplica um diapasão sobre o joelho ou o olécrano, normalmente não se percebe o som; sua percepção auditiva indica a existência, deste lado, de um comprometimento notável do ouvido médio, como na otoespongiose.

6)Prova de David-Galatz

Prova que combina a prova de Weber e a de Bing. O ponto de Weber está lateralizado do lado lesado, no caso acentuado de surdez de transmissão; esta lateralização não se modifica quando se tapa o uovido normal com o dedo. No entanto, quando o comprometimento é discreto, o som se lateraliza para o lado são.

 

  

Figura 1: Prova de Rinne

Figura 2: Prova de Weber

Figura 3: Prova de Schwabach

Figura 4: Prova de Bing

Figura 5: Sinal de Bonnier

 

 


Last modified: February 25, 2000