Instituto de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Suporta  a residência de Otorrinolaringologia do HUEC e a disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná - FEMPAR


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EXAME FÍSICO DA PIRÂMIDE NASAL E FOSSAS NASAIS

1)INSPEÇÃO E PALAPAÇÃO

 

            Esse primeiro passo do exame físico é rápido. A não ser que haja alguma anomalia da pirâmide. Com boa iluminação nota-se o contorno de todo o rosto e do perfil. Os desvios da pirâmide são melhor vistos de cima ou de baixo, seguindo-se uma linha imaginária que passe pelo queixo, nariz e testa. A presença de congestão, edema, equimose, exulcerações, ulcerações, deformidades e tumores são verificados. O nariz é a seguir palpado e os seus lados comparados, podendo-se desta forma determinar a presença de deformidades, de dor, de edema, de enfizema, infiltrações ou de crepitação óssea.

 

 

Figura 1: Anatomia da pirâmide nasal: 1)raiz do nariz; 2)dorso do nariz; 3)ponte nasal óssea; 4)asa do nariz; 5)subsepto do nariz; 6)ponta do nariz; 7)narinas

 

2)RINOSCOPIA ANTERIOR

            Com espelho frontal ilumina-se a ponta do nariz. Pede-se ao paciente para estender a cabeça ligeiramente para trás e introduz-se o espéculo nasal, com as suas lâminas fechadas e paralelas ao assoalho da fossa nasal a ser examinada. Abrem-se então as lâminas do espéculo, com delicadeza, o suficiente para abrir a narina e levantar a ponta do nariz. A abertura excessiva do espéculo não é necessária e produzirá dor.

            A luz deverá ser então focada dentro da fossa nasal. O espéculo poderá ser usado em qualquer uma das mãos, sendo, no entanto, usado na mão esquerda pela maioria do destros, por desse modo a mão direita fica livre parar instrumentação que se fizer necessária. Normalmente pode-se examinar o terço anterior das fossas  nasais sem que se tenha que usar um vasoconstritor, cujo uso nos permite examinar a totalidade das fossas. Não se vê toda a fossa nasal de uma só vez. Quando a cabeça está estendida, somente a porção mais anterior é visível; ao se diminuir a extensão, a porção média é observada e ao se colocar a cabeça paralela ou discretamente fletida, as porções inferiores e o assoalho da fossa nasal são vistos. Após o exame preliminar, vaporizam-se as fossas nasais com soluções vasoconstritoras e após alguns minutos, novo exame é feito. O examinador deve observar a cor da mucosa, a presença de alterações anatômicas, seja no septo, seja nos cornetos, a presença de secreção e sua relação com os meatos, a formação de crostas, exulcerações, ulcerações, vasos sanguíneos visíveis na área de KIESSELBACH (zona vascular do septo), presença e localização de hipertrofia da mucosa, pólipos, tumores e corpos estranhos.

 

Figura 2: parede lateral da fossa nasal: 1) seio frontal; 2) crista que separa o sulco olfativo do átrio do meato médio; 3) corneto médio; 4) corneto inferior; 5) vestíbulo nasal; 6) palato duro; 7) seio esfenoidal; 8 corneto superior; 9) nasofaringe ou cavum; 10) abertura faríngea da trompa; 11) palato mole.

 

Figura 3: Rinoscopia Anterior: primeira posição: A - 1) a cabeça é fortemente estendida para trás; 2) espéculo nasal em posição; 3) área nasal visível nesta posição. B - mostra a área visível em secção vertical da fossa nasal direita.

 

 

Figura 4: Rinoscopia Anterior: segunda posição: A - 1) a cabeça é ligeiramente fletida para trás; 2) espéculo nasal em posição; 3) área nasal visível nesta posição. B mostra a área visível em secção vertical da fossa nasal direita.

 

 

Figura 5: Rinoscopia Anterior: terceira posição : A - 1) a cabeça é fletida ligeiramente; 2) espéculo nasal em posição ; 3) área nasal visível nesta posição. B mostra a área visível em secção vertical da fossa nasal direita.

 

 

 

 


Last modified: August 07, 2000